Quem não
conhece a perguntinha chata que os pais e conhecidos fazem as crianças: “O que
você quer ser quando crescer?”. Como se o ser humano fosse limitado e quando
crescer só pudesse fazer uma coisa, de momento e porque são crianças elas até
respondem que quando crescerem quer ser: astronauta, cientista, engenheiro,
advogado, outras artistas, jogador de futebol etc. Tais respostas apontam o
interesse atual da crianças monetário, ou sua admiração por pessoas ou
personagens públicas, e revelam, invariavelmente, seu descompromisso para um
com o futuro. Crianças não pensam no que virá, a não ser no que estiver bem
próxima e que, certamente, se tornará realidade: as férias, os presentes que
esperam ganhar, a festa a que irão, por isso, que essa pergunta idiota, não
afeta o ego da criança e pouco importa para elas o que significa essa pergunta.
Porém essa pergunta chata continua,
pois terminada a infância e no início da adolescência, a pergunta passa a ser
uma cobrança, uma pressão, uma forte de angústias e preocupações. Por quê?
Porque a resposta que darão a ela precisa ser certa – imagina os jovens,
influenciados por nós e infelizes lá na frente. Por outro lado, os jovens
pensam, puxa, então eu só posso ser uma coisa na vida, ou seja, só posso ter
uma profissão? Que responsabilidade dos pais hein!?
O
ser humano é limitado para uma única coisa?
O que vêem provando para pais,
educadores e para os especialistas tradicionais é que existem atualmente
pessoas fazendo mais de uma, ou duas coisas ao mesmo tempo, ou seja, algo comum
em outros, país em que a pessoa é cantor, ator e jornalista. Ou, engenheiro e
economista, ou professor, economista e escritor. Afinal o ser humano é limitado
e só pode exercer uma atividade? A resposta seria não!, Quem nunca já ouviu
alguém dizer sou engenheiro e nas horas vagas sou cozinheiro de mão cheia. Sou
jornalista, músico e adoro cozinhar. Os jovens começaram a perceber que aquela
pergunta chata, o que você quer ser quando crescer?”, é mesmo uma
pergunta idiota, pois o ser humano não é limitado a só uma coisa. Então, entre
várias profissões e atividade eu só posso escolher uma – quem disse isso, quem
determinou isso os pais?. Os tradicionalistas conservadores deparam e contradiz
com teoria do desenvolvimento cognitivo, ou seja, se cada pessoa tem várias
vertentes e capacidades para desenvolver, porque fixar só em uma para o resto
da vida?. Claro, que a pessoa se é capaz de fazer mais de uma atividade deve-se
fazer dentro de seu limite e fazer bem, dividir o tempo é importante.
Os país
atualmente sabe que a escolha de um curso, seja ele universitário ou técnico,
não é tudo isso, e essa escolha não limita e define a vida para sempre. É
importante saber que uma profissão não define a pessoa, define apenas uma vida
profissional. E, também saber que uma profissão não limita seu potencial, seu
potencial pode ir além e tem limite para outras profissões.
Na
vida prática
Experimente conversar com jovens que
pensam por essa fase de escolha e veja como eles ficam atormentados com o fato
de que o curso que farão os definirá. “ Fico desesperado ao pensar que vou ser
conhecido pelo resto da vida como engenheiro, ou médico”, respondem os jovens
entre idade de 15 a 17 anos. Outro responde “sou muito novo para saber o que
quero até o fim de minha vida”, a vida do ser humano é bastante mutável, e
sabemos que não somos limitados a fazer uma única coisa para o resto de nossas
vidas, desde que gostamos podemos fazer e atuar em outras atividades. Ser e fazer, vida pessoal e vida profissional:
tais conceitos estão identificados para muitos jovens, o que é um equívoco.
Equívoco que, por sinal, é fácil compreender: nós temos aceitado com facilidade
que o trabalho é o que de mais importante fazemos, que é o que nos motiva na
vida, dá prazer, realização pessoal e não é? Segundo pesquisas 70% das pessoas
fazem o que não gostam e 30% gostam do que fazem, mas também se realizam
fazendo outras atividades.
Um
diploma universitário não limita e define a vida profissional
Outro ponto importante que as pessoas
precisam saber, é que um diploma universitário não limita e define a vida
profissional, apenas amplia. Cada profissão pode ser exercida em uma variedade
incrível de campos. Os jovens precisam mudar a referência que têm a respeito da
escolha do curso universitário. Qualquer curso é uma porta que abrem muitas
outras, e não fecha a maioria delas.
Sabermos que muitas pessoas se deixaram
a se levar por esse caminho, achando que apenas um diploma de determinado curso
superior fosse os definirem para o resto da vida, quando na verdade essas
pessoas encontram se fazendo outras coisas e atividades diferentes. Claro que o
trabalho é importante em nossa vida: por meio dele que garantimos nossa
sobrevivência. Mas é por meio da vida pessoal que garantimos nosso potencial
produtivo, e não o contrário. Podemos, por exemplo, ficar temporariamente sem
exercer a profissão, e nesse período a vida pessoal nos ajuda a enfrentar as
dificuldades decorrentes dessa situação e até a sustentar um outro trabalho
remunerado qualquer.
Quem nunca encontrou alguém fazendo
algo totalmente diferente daquilo em que se formou? Quem nunca encontrou alguém
exercendo atividades diversas ou correlatas, os jovens sabem disso, que vivemos
num mundo cheio de oportunidades e vence aquele mais inteligente, ou quem tem
mais oportunidade? E, então saber usar os potenciais intelectuais naquilo que
gostam é satisfatório, e não tentar usar naquilo que fez para agradar a alguém.
Será que você é você mesmo? Porque não ousar, extravasar e colocar em prática
aquilo que querer ser e fazer.
Ah, então é por isso que hoje em dia os
pais respondem: “meu filho faz o que ele quiser, e vou deixar ele livre para
escolher o quer fazer da vida”. Será que os pais estão caindo na realidade e
deixando o tradicionalismo ultrapassado de lado, ou seja, e não mais com aquela
perguntinha chata: “O que você quer ser quando crescer?”. Ou os pais
atualmente enxergaram que seu filho um
ser humano capaz, não limitado uma só coisa, e que pode fazer muitas coisas
quando crescer.
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